Florações, por Daniel Lage

R$31,00

“É certo que é a ação da classe e seus frutos, em forma de rosas, que agita o peito do poeta e que faz sua poesia
aflorar a olhos vistos. Fruto vivo, na forma de semente, broto, anúncio de flor viva e vibrante, que fere, marca e pretende transformar: o trabalho, o cotidiano, o amor, que…

‘violenta as avenidas,
arrebenta os viadutos,
faz arrepiar o asfalto,
refaz o fluxo dos rios.'”

– trecho de apresentação de Edi Almeida

“(…) há poetas que navegam pelo mundo em embarcações coletivas, galês ou caravelas, jangadas ou canoas, em que
remam junto com seus camaradas, içam velas contra ventos assombrosos. Estes não têm muito tempo para autolamentações, veem sua dor nas costas cansadas de seus camaradas, juntos puxam a rede na dura labuta do mar, dividem seu alimento, bebem juntos o vinho e sorvem o fumo. Quando cantam, não é somente sua voz, mas a voz dos afogados, daqueles que tiveram suas línguas arrancadas pelo silêncio, daqueles que queriam gritar, mas não sabiam como. São nossos poetas.”

– “O que aflora”, prefácio de Mauro Luis Iasi

Arte de Paloma Franca Amorim
Trunca Edições, 2021
Poesia contemporânea de luta

Descrição

“É certo que é a ação da classe e seus frutos, em forma de rosas, que agita o peito do poeta e que faz sua poesia
aflorar a olhos vistos. Fruto vivo, na forma de semente, broto, anúncio de flor viva e vibrante, que fere, marca e pretende transformar: o trabalho, o cotidiano, o amor, que…

‘violenta as avenidas,
arrebenta os viadutos,
faz arrepiar o asfalto,
refaz o fluxo dos rios.'”

– trecho de apresentação de Edi Almeida

“(…) há poetas que navegam pelo mundo em embarcações coletivas, galês ou caravelas, jangadas ou canoas, em que
remam junto com seus camaradas, içam velas contra ventos assombrosos. Estes não têm muito tempo para autolamentações, veem sua dor nas costas cansadas de seus camaradas, juntos puxam a rede na dura labuta do mar, dividem seu alimento, bebem juntos o vinho e sorvem o fumo. Quando cantam, não é somente sua voz, mas a voz dos afogados, daqueles que tiveram suas línguas arrancadas pelo silêncio, daqueles que queriam gritar, mas não sabiam como. São nossos poetas.”

– “O que aflora”, prefácio de Mauro Luis Iasi

Arte de Paloma Franca Amorim
Trunca Edições, 2021
Poesia contemporânea de luta

Informação adicional

Peso 0.340 kg

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