Etiqueta: Fanon

A mãe preta e seu bebê

Por Pierre Monteiro Lessa “O bebê negro, está claro, não é menos desejado que o bebê branco, para sua mãe que, inconscientemente, deseja o filho. Mas a criança do projeto e do desejo da mãe certamente não está representada no pequeno corpo negro, que o olhar materno, inconscientemente, tende a negar. A mãe negra deseja

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Antipsiquiatria e antipsicanálise

Por Ignacio Martín-Baró, via Uca.Edu, traduzido por Marianna Ferreira Rodrigues, revisão técnica por Valentina Sofía e Filipe Boechat Antipsiquiatria e antipsicanálise são expressões de uma nova consciência social sobre o condicionamento das ciências e, muito mais, sobre a alienação da prática profissional. Uma consciência disposta a não seguir ocultando a verdade em benefício de uns

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Prelúdio a um samba; prelúdio a um rap

Por João Marcos Duarte Enquanto temos sambas que são cantados, outros, como certos raps, são escritos e contados em forma de livro, são crônicas em prosa. Geralmente esses pequenos lampejos da vida se dão por situações as mais diversas, tendo em comum quase todas, o fato de passarem ao largo das instituições de saúde.

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Fanon via Lacan: Aportes teóricos para uma leitura contemporânea

Por Cian S. Barbosa Whately Este artigo tem como propósito abordar a atualidade da teoria fanoniana, investigando a abordagem exposta em seu livro “Pele negra, máscaras brancas”, enquanto uma crítica ao essencialismo identitário e, não menos importante, enquanto uma contribuição à crítica da ideologia em geral. Essa contribuição, como pretende-se demonstrar, será evidenciada também quando

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O Desencanto da Linguagem Nativa: uma análise fanoniana a partir do contexto colonial brasileiro

Por Cristhian Cecchetti “Este breve ensaio visa expor as relações sociolinguísticas entre os povos ameríndios do território brasileiro colonial com seus “senhores” portugueses. E em conjunto analisaremos a disposição de supressão sociolinguística dos povos africanos ocidentais trazidos sob a condição de “escravos” do império. Deste modo pretende-se levantar, utilizando o mote do pensamento de Frantz

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Abordagem clínica do sujeito em Fanon

Por Olivier Douville, via Revista Vie Sociale et traitements, traduzido por Alessandra Canappele A pergunta que este artigo se propõe a ilustrar, em relação às ressonâncias atuais que a obra e a herança de Frantz Fanon adquirem, é a seguinte: “como a prática clínica pode ser iluminada pelos pacientes cuja história, a sua própria ou

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O que significa ser militante?

Aqui há uma profunda lição hegeliana: o que fica acentuado no palco trágico da vida é que o abismo existente, aquilo que nos separa e nos distancia do Outro, aquela ilusão que temos a respeito de uma pessoa que supostamente se encaixa naquilo que acreditamos, aquilo que me separa de você e do mundo, quando

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Por que ler Fanon hoje? Immanuel Wallerstein

Por Immanuel Wallerstein, traduzido por Douglas Rodrigues Barros Frantz Fanon[3] nasceu na ilha da Martinica em 1925 e morreu de leucemia, muito cedo, em 1961. Em 1952, quando já era médico e psiquiatra, publicou seu primeiro livro, Peles negras, máscaras brancas.

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