Por Julia Ferry*
“Se é possível dizer que há novos ideais de mulher sendo compartilhados na cultura, se faz um desafio que se abre à Psicanálise contemporânea “escutar” e complexificar os restos subjetivos gerados por este efeito. Se a conquista dos movimentos feministas gerou possibilitadores de novas formas de subjetivação feminina, quais as contradições que os ideais de independência provocam nas “novas mulheres”, que são ou não assombradas por uma dominância familiar, pessoal e histórica da mulher submissa e doméstica?”
Parceiros destinados à rivalidade
“Para além do falo” é um conjunto de ensaios que reúne críticas à questões conflitantes da psicanálise em relação às teorias feministas. A pertinência das reflexões levantadas são demonstradas com uma coragem no enfrentamento dessa tensão que é histórica no desenvolver da psicanálise.
No que envolve essa conflitiva, há setores dentro do feminismo que dialogam com a psicanálise, defendendo que esta seria um campo que teria a contribuir com uma “margem extra conceitual” para pensar a experiência das mulheres, ao que o “feminismo não psicanalítico” argumenta que o feminismo na sua radicalidade propositiva não combinaria com as normas masculinas e conservadoras que orientam o saber psicanalítico. Por sua vez, a psicanálise insiste que o feminismo que a ignora estaria, em alguma medida, correndo o risco de simplificar a complexidade dos efeitos da sexualidade e da subjetividade no horizonte para a conquista dos objetivos políticos (Bowlby, 1997). Para Bowlby, esse “embaraço” se divide entre quem defende que Psicanálise e Feminismo “nasceram um para o outro”, e aqueles que refutam que essa relação já nasceu condenada ao fracasso. De forma geral, cada lado acusa o outro de se conformar com as imposições culturais que deveriam estar rompendo.
À despeito das críticas feministas sobre a teoria freudiana, a psicanálise respondeu coerentemente na afirmação de que o pênis não é o falo, mas uma associação imaginária deste. Ao que o argumento que a partir dos anos 60, no que envolveu as críticas feministas à teoria lacaniana, a psicanálise insistiu na retórica de que as posições sexuadas não são essencialistas. Isto é, que o “lugar do simbólico lacaniano” permite uma possibilidade elástica de conceitualizar o feminino e o masculino, sendo essas categorias posições subjetivas que circulam entre homens e mulheres. O “não essencialismo” demarcou um lugar de consenso entre teóricas feministas psicanalíticas, como defendeu Gallop[1]. Esse movimento contou com a influência do marxismo no final da década de 60, que coincidiu com o cenário de encontro do Lacan com o feminismo.
Juntar sexo e política é falar de feminismo, como colocado por Gallop[2], o que nos sugere que o mesmo valeria à Psicanálise. Se essas duas áreas se encontram e desencontram nas questões relacionadas ao sexo, a autora ironizou comparando essa tensão com os conflitos conjugais entre “bizarros parceiros de cama”.
Rachel Bowlby[3] apelidou essa relação conflitiva entre a Psicanálise e Feminismo como a de irmãos gêmeos destinados ao amor e à rivalidade infindos. Estando juntos há muito tempo, em um relacionamento interminável, repetidamente marcado por expressões de sentimento violento de ambos os lados, reproduzindo muitas vezes uma repetição programada, isto é, respostas que são conhecidas e antecipadas nos círculos intelectuais e militantes.
O ponto comum “não essencialista” que concordam Psicanálise e Feminismo no que concerne à sexualidade, é para Teresa Brennan[4], uma forma que antes de apontar para uma consenso crítico, mais serviria de um sintoma que mascara a complexidade das desavenças teóricas. Para Brennan, não basta indicar que a sexualidade é não essencialista, afastada da biologia e associada ao campo do simbólico, sem problematizar o que fundamenta as bases do simbólico. A autora defende que a concepção do simbólico lacaniano se endossa sob fundamentos que reforçam o patriarcado como destino inevitável. Isto é, se parte do mito patriarcal como forma de constituição de discurso, que por sua vez estruturam as posições de sexuação, não deixam de escapar a associação entre o pai simbólico e o falo. Nesse imbróglio, ela formula como possibilidade aberta à teoria lacaniana responder qual seria a durabilidade e mutabilidade deste simbólico. Isto é, se mudanças reais das posições sociais de parentagem teriam ou não consequências para a sua transformação. Isso coloca como pertinência questionar qual seria o papel constituidor das estruturas patriarcais na regulação dos corpos, dos desejos e das subjetividades.
Brennan propõe que a construção da crítica feminista em relação à psicanálise demanda um reexame histórico, aderindo à sugestão lacaniana de “tarefa histórica da análise”, que implicaria em reexaminar criticamente as bases que engendram a conceitualização das posições de sexuação. Esse trabalho histórico-analítico que é o operador de intervenção no simbólico na situação clínica psicanalítica, poderia ser estendido como possibilidade de modelo para a crítica teórica.
O que é o feminino lacaniano, afinal
Bowlby[5] faz alguns apontamentos em relação à feminilidade freudiana, ao que sugere que a incompletude como marca que a fundamenta, reforçaria um paradigma patriarcal. Fruto de muitas críticas, o conceito freudiano de feminilidade é um espaço denso e complicado, uma vez que Freud ora a sugestiona que seria ela uma resposta das formas de repressão patriarcal, ora acentua para uma determinação biológica como um destino condenatório.
Rachel Bowlby indica que o repúdio à feminilidade apontado por Freud como dado “semibiológico”, constrói uma realidade em que a feminilidade não existiria por si só, reduzindo-se ao desejo frustrado de possuir um pênis (ou seja, existe apenas como negação), em que o seu destino seria inevitavelmente o seu repúdio, ou seja, um não destino.
Essa noção de incompletude é revista em termos lacanianos como inconsistência (Moreira, 2019). A proposição lacaniana de que “A mulher não existe”, aponta para a inexistência de um significante que a defina, o que em termos da construção simbólica, haveria a impossibilidade de agrupamento feminino via falo. Nesse sentido, o feminino por não estar completamente submetido ao gozo fálico, escaparia da possibilidade de fechamento e totalização, abrindo-se ao incontável e ao infinito. “Cada mulher é uma exceção não passível de ser integrada em conjunto” [6].
Essa possibilidade de indeterminação estaria então mais próxima do feminino, como aponta Fuentes[7], ao que masculino, estando mais restrito ao gozo fálico, seriam aqueles que mais confiam nas identificações identitárias, uma vez que sentem-se guardiões dos semblantes civilizatórios. Nesse sentido, o feminino seria avesso a uma identificação pela identidade, pois não se colaria em conjunto definido e programado, ao contrário, faz denunciar com a sua inconsistência, a própria inconsistência dos gêneros.
No que relaciona essa inconsistência, o feminismo pró psicanalítico[8] adere à possibilidade de pensar o feminino como articulador político feminista. Maira Moreira[9] em “O feminismo é feminino? A inexistência da mulher e a subversão da identidade” aponta para o caráter fragmentário e vazio que o feminino é constituído como uma potência que poderia horizontar as práticas feministas, propondo uma política que se oriente para a construção de um universal negativo e singular, ou um universal de singulares.
Judith Butler[10] indica para uma crítica aos movimentos políticos na forma como práticas militantes feministas operariam a sua articulação da identidade “mulheres”. Para a autora, a insistência de uma unidade totalizante e comum sob a insígnia “mulheres” poderia ignorar os processos de exclusão próprios de uma categoria identitária. Crítica do conceito de universal que seja positivo e total, a filósofa é entusiasta da potência da incompletude como um possibilitador de organização política, em que fosse possível uma forma de agrupamento que seja aberta aos seus limites e à desconstrução continuada das identificações.
Essa virada do feminino tomado como incompletude de Freud para tornar-se inconsistência em Lacan, proporciona que essa categoria seja aberta, um ideal que comporta a negatividade do sujeito em sua indeterminação, que estaria livre das determinações de gênero e identidade. Sugestiona Moreira[11] para a possibilidade política de não transformar a indeterminação em determinação, não positivar a negatividade, o que poderia ocasionar um fazer político feminista que comportaria a categoria mulheres para operar a partir da indeterminação própria da identidade.
Mais questões…
Outra crítica pertinente à teoria lacaniana pontuada por Teresa Brennan[12] é a despeito das nomeações feitas, em que o masculino e o feminino são referidos para construir uma diferenciação apoiadas sob o mesmo nome fálico.
O interessante é que ambas as posições, masculino e feminino, são orientadas em relação ao gozo fálico. No entanto, elas não estão em oposição uma vez que elas não são complementares. Masculino é tão (e mais) submetido à ordem fálica do que o feminino, que tem uma parte sua que escapa à essa lógica. Nesse sentido, embora ambos estejam designados pelo falo, cada um na sua maneira e diferença, há um rompimento da noção de que o feminino seria desprovido de algo existente no masculino.
Ocorre que indicar as nomeações “feminino” e “masculino”, embora elas não sejam coincidentes com “mulher” e “homem”, não isentam (e possivelmente reforçam) a associação com o significado social que elas compartilham. Desta forma, abre-se como questão se tais nomeações antes de serem descritivas de uma ordem social subjetiva, teriam a função de criar realidades. Isto é, essa crítica implica quanto ao lugar da Psicanálise que não é apenas um reflexo clínico da sociedade moderna, mas também uma crítica da cultura, e os efeitos da sua teoria e suas conceitualizações à despeito das sexualidades como operadores na construção e desconstrução do patriarcado como estrutura social hegemônica.
Desse ponto de vista, não bastaria alterar os termos “masculino” e “feminino” para outros nomes, mas abre-se como questionamento se a própria dinâmica que organizam a estruturação dessas posições subjetivas teriam na sua base uma operação associativa linguística e mitológica patriarcais. Ainda, questionar e avaliar quais as possibilidades de deslocamentos e transformações dessas estruturas no interior das transformações no espaço social e na cultura.
No que envolve a sugestão contundente de considerar o feminino lacaniano como operador para a política feminista (mas não só), quais as possibilidades que abolir a categoria pensável e articulável “mulheres” poderiam se abrir à disposição? Como pontuou Laura Erber (2017), fazer inexistir a categoria “mulher” enquanto articulador de reivindicação política, corre-se o risco de violentá-la sem críticas ou polêmicas. Supondo que “o que não existe é uma espécie de alívio”[13], não reivindicar a existência de um “significado compartilhado” poderia contribuir para precarizar ou mesmo isentar as problematizações no debate teórico e na vida social. Ao que aponta que se abriria como desafio a produção de formas alternativas de conceitualizações à respeito do sexo feminino que evitasse tanto o neoessencialismo (totalização de uma identidade “mulher” definida), como o relativismo absoluto (a impossibilidade de poder operar politicamente uma categoria com definição estratégica, ainda que fosse temporária).
(Ainda mais) questões…
Tendo em vista que caberia à psicanálise na sua consistência de pensamento e teoria uma contribuição às complexidades da sexualidade, pois é essa a centralidade da sua prática – a dimensão subjetiva e os efeitos das sexualidades, que não são separadas de uma constituição social certamente -, não se aprofundou aqui nas divergentes correntes feministas de pensamento teórico existentes. Não por desconsiderar a importância e pertinência que estas experiências teriam à Psicanálise. Mas foi por intencionar partir das provocações colocadas no livro “Para além do falo”, nas quais as críticas estavam localizadas em pontos centrais de referência e preocupação das posições simbólicas e das questões relacionadas à linguagem e subjetivação do feminino.
As tensões no debate teórico dessa relação histórica entre Psicanálise e Feminismo, apontam para a complexidade da agenda baseada na sexualidade que são essencialmente variadas, dissonantes e plurais. O espaço epistemológico feminista está longe de ser unívoco, e essa orientação que não é única nem ideal no que envolve os seus modelos de resistência e reivindicatórias, atingem na sua espessura e experiência complexas, o espaço teórico Psicanalítico.
Nesse sentido, caberia à Psicanálise considerar as críticas feministas na sua complexidade teórica, não opondo-se e classificando-a como uma reivindicação exclusivamente militante. Como apontou Brennan[14], esse conflito está longe de se limitar à uma oposição entre razão e revolução.
Se Gallop[15] ironizou a relação entre Psicanálise e Feminismo como bizarros parceiros de cama, e Bowlby[16] como “irmãos destinados ao amor e à rivalidade”, Brennan[17] aponta para a ingrata posição das feministas psicanalíticas, ao passo que tais intelectuais se encontram no embaraço conflitivo divididas entre um “superego” orientado pelos dizeres freudianos e um “ego ideal” feminista. Referi à essa relação como um “caso extraconjugal” em que Psicanálise e o Feminismo produzem esse sentimento de traição tanto entre as intelectuais que estão inseridas nesse campo de produção teórica, como entre as mulheres feministas que deitam-se nos divãs de suas/seus psicanalistas e ficam encantadas com os efeitos da Psicanálise, mas sentem-se “traidoras” (ou traídas?) quando descobrem algumas dessas polêmicas conceituais psicanalíticas a respeito do seu sexo.
O modo como esses conflitos históricos se apresentam no contemporâneo, antes de manifestarem-se como um dicotomismo aflitivo, e um jogo de acusações levianas ou programadas, mais poderiam operar como um motor para esses campos de pensamentos críticos. Certamente não seria o papel da Psicanálise aderir integralmente às reivindicatórias feministas. Uma vez que se constitui como um espaço cuja prática se valida em uma escuta do inconsciente, ou daquilo que não está explícito pelo discurso manifesto, o desafio de se aprofundar sobre as contradições que o discurso feminista têm produzido nas subjetividades das mulheres contemporâneas se faz imenso. Longe de limitar o feminismo à uma cartilha de conduta para a práxis militante, nem a um adorno cultural, mas um campo prático e teórico do político, que apresenta à Psicanálise implicações na sua extensão teórica, e portanto, efeitos na sua realidade clínica.
Se é possível dizer que há novos ideais de mulher sendo compartilhados na cultura, se faz um desafio que se abre à Psicanálise contemporânea “escutar” e complexificar os restos subjetivos gerados por este efeito. Se a conquista dos movimentos feministas gerou possibilitadores de novas formas de subjetivação feminina, quais as contradições que os ideais de independência provocam nas “novas mulheres”, que são ou não assombradas por uma dominância familiar, pessoal e histórica da mulher submissa e doméstica? Quais as forças que essas possibilidades de emancipação para as mulheres no espaço público estão gerando como efeitos na construção dos seus ideais e das formas de recalque? Seria possível dizer que o padrão de mulher recatada e confinada ao privado se consolidou como uma oposição para as mulheres contemporâneas? Seria esse um modelo superado? Um resto que faz eco e produtor de sintomas?
A guinada feminista presente no contemporâneo também traz contradições do ponto de vista político. É notório a presença de uma estratégia ligada ao mercado que tornou o feminismo palatável e agradável (quando não desejável). As consequências desse efeito também abrem um espaço para aprofundamento investigativo. Curioso que consonante à isso no Brasil (mas não só), a presença de governantes abertamente misóginos, com a aceleração da bancada evangélica que lançam quadros de mulheres conservadoras como suas dirigentes políticas, endossam temáticas antagônicas à emancipação da sexualidade feminina, bem como representam um breque e retrocesso explícitos no horizonte de uma liberdade para as mulheres no espaço social e público.
Todo esse campo de conflitos e contradições produzem efeitos na produção teórica tanto do feminismo quanto da psicanálise, bem como no espaço da crítica em que dialogam. Como forma de finalizar o texto que mais seria um ensaio provocativo e levantador de questões, coloca-se como mais uma delas, refletir quais as análises feministas quanto a generalização de um feminismo neoliberal e a ascensão conservadora de quadros políticos aflitivamente misóginos? Seriam uma forma de resistência reacionária que tentam barrar um avanço emancipatório que vem sendo construído pelos movimentos feministas à esquerda? Ou apontariam para um fracasso desses movimentos? Ou algo além? Esse “além”, como um “espaço e possibilidade terceiras”, o que teria a escutar e produzir a Psicanálise?
[1] GALLOP, Jane. Andando para trás ou para frente. In: Teresa Brennan (Org): “Para além do falo: uma crítica a Lacan do ponto de vista da mulher.” Rio de Janeiro: Record/Rosa dos Tempos (1997) p. 43-61
[2] Ibidem
[3] BOWLBY, Rachel. Doida ainda, depois desses anos todos. In: Teresa Brennan (Org): “Para além do falo: uma crítica a Lacan do ponto de vista da mulher.” Rio de Janeiro: Record/Rosa dos Tempos (1997) p. 61-91.
[4] BRENNAN, Teresa. Introdução. In: Teresa Brennan (Org): “Para além do falo: uma crítica a Lacan do ponto de vista da mulher.” Rio de Janeiro: Record/Rosa dos Tempos (1997) p. 9-43.
[5] Ibidem 3
[6] MARCONDES, Maira Moreira. O feminismo é feminino? A inexistência da mulher e a subversão da identidade. São Paulo: Ed. Annablumme, 2019, p. 155.
[7] FUENTES, Maria Josefina Sota. As mulheres e seus nomes: Lacan e o feminino. Diss. Universidade de São Paulo, 2012.
[8] É comum como forma de divisão e análise separar as abordagem teóricas feministas em ondas, ou entre as feministas da igualdade ou feministas da diferença. Entre as variadas divisões, as chamadas feministas francesas são as que estariam ocupadas com questões da escrita e linguagem feminina e as feministas norte-americanas, com os estudos de gênero. Há também as feministas marxistas, cuja preocupação central está em reforçar a divisão sexual do trabalho como operador material da opressão patriarcal. O feminismo negro contando com operadores de interseccionalidade de classe e raça. E as feministas queer que apontam para a desconstrução das identidades fixas e limitadoras de gênero que violentamente se reforçam pelos semblantes civilizatórios. Obviamente essa breve apresentação é excludente de muitos outros movimentos feministas, mas a intenção de abreviá-los nessa descrição condensada e limitadora é para demonstrar a pluralidade de pensamentos que constroem os estudos feministas como um campo epistemológico, para além de uma prática reivindicatória e militante. Nesse imbróglio, a psicanálise dialoga mais aproximadamente com o feminismo da diferença e com o feminismo queer, uma vez que priorizam aprofundar as sexualidades pelo viés da linguagem e discursividade.
[9] MARCONDES, Maira Moreira. O feminismo é feminino? A inexistência da mulher e a subversão da identidade. São Paulo: Ed. Annablumme, 2019.
[10] BUTLER, Judith. Problemas de gênero. Feminismo e subversão de identidade. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010
[11] Ibidem 8
[12] Ibidem 4
[13] ERBER, Laura. Não é nada, Não é nada. Lisboa: Revista Pessoa, 2017. Disponível em: https://www.revistapessoa.com/artigo/2326/nao-e-nada-nao-e-nada
[14] Ibidem 4
[15] Ibidem 1
[16] Ibidem 3
[17] Ibidem 4
Referências:
BOWLBY, Rachel. Doida ainda, depois desses anos todos. In: Teresa Brennan (Org): “Para além do falo: uma crítica a Lacan do ponto de vista da mulher.” Rio de Janeiro: Record/Rosa dos Tempos (1997) p. 61-91.
BRENNAN, Teresa. Introdução. In: Teresa Brennan (Org): “Para além do falo: uma crítica a Lacan do ponto de vista da mulher.” Rio de Janeiro: Record/Rosa dos Tempos (1997) p. 9-43.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero. Feminismo e subversão de identidade. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
ERBER, Laura. Não é nada, Não é nada. Lisboa: Revista Pessoa, 2017. Disponível em: https://www.revistapessoa.com/artigo/2326/nao-e-nada-nao-e-nada
*Julia Ferry é graduada em Psicologia e mestranda em Psicologia Social pela USP.